
Alberto Vieira é o actual Presidente do Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA), instituição onde ocupa o cargo de Investigador-Coordenador. É Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Doutorado na mesma área pela Universidade dos Açores.
Tendo em consideração a recente inauguração da nova sede do CEHA e a parceria desta instituição com o Gabinete Coordenador de Educação Artística (GCEA) na Colecção Madeira Música, decidimos entrevistar o Dr. Alberto Vieira para saber a sua opinião sobre: (1) a Missão do CEHA após a inauguração da nova sede (2); a Colaboração do CEHA na Colecção Madeira Música e possíveis contributos da musicologia para a história da Madeira. (3); Os principais desafios colocados aos intervenientes da educação artística nas próximas décadas.
Paulo Esteireiro: A melhoria de condições do CEHA, com a recente inauguração da nova sede, vem alterar de algum modo a Missão desta Instituição?
Alberto Vieira: A possibilidade de um novo espaço para funcionar, com multiplas funcionalidades, implica, não só uma melhoria das condições de trabalho e de serviço a prestar à comunidade, como também, a necessidade de repensar a forma de funcionamento. Daqui resultou uma reflexão sobre a forma de alargar a missão do CEHA a novos públicos, criando novas oportunidades a partir dos recursos que passamos a dispor. Embora o auditório seja a parte mais visivel desta nova oferta, temos de ter em conta a criação de espaços de apoio à investigação, como a Biblioteca e gabinetes de trabalho que são uma mais valia para a politica do CEHA nos proximos anos. A partir estão criadas as condições para uma maior visibilidade local e mesmo internacional, bem como a possibilidade de se abalançar a novos projectos de investigação com a matriz mais universal e transversal.
PE: O CEHA tem colaborado frequentemente no projecto da Colecção Madeira Música, o qual visa recuperar obras musicais histórias da Madeira. Qual a importância deste tipo de projectos e de que modo a musicologia pode contribuir, na sua opinião, para um melhor conhecimento da história insular?
AV: A nossa participação resulta do interesse e importãncia do projecto em questão, como também deste nosso empenho de abrir o debate a outras áreas do conhecimento. A Música é um deles e não pode ser ignorado. Ela é um elemento importante do quotidiano das sociedades e também um aferidor notável de uma sociedade. Deste modo tal como a História é fundamental para podermos o processo evolutivo da música, também a Musica se torna importante no enquadramento e conhecimento das sociedades.
PE: Vivemos numa época de fortes mudanças sociais, que inevitavelmente influenciam a área da educação e das artes. No estado actual do ensino, que desafios se colocam aos intervenientes da educação artística nas próximas décadas?
AV: Os desafios são muitos e passam, penso eu, pela forma como cada um dos intervenientes for capaz de usar os meios tecnológicos que a sociedade actual propicia. Os suportes digitais a Internet não substitui a sonoridade presencial do tocar de um isntrumento ou de uma qualquer interpretação ao vivo, mas tem um poder muito importante de difusão, ao qual não podemos ficar alheios.
Tendo em consideração a recente inauguração da nova sede do CEHA e a parceria desta instituição com o Gabinete Coordenador de Educação Artística (GCEA) na Colecção Madeira Música, decidimos entrevistar o Dr. Alberto Vieira para saber a sua opinião sobre: (1) a Missão do CEHA após a inauguração da nova sede (2); a Colaboração do CEHA na Colecção Madeira Música e possíveis contributos da musicologia para a história da Madeira. (3); Os principais desafios colocados aos intervenientes da educação artística nas próximas décadas.
Paulo Esteireiro: A melhoria de condições do CEHA, com a recente inauguração da nova sede, vem alterar de algum modo a Missão desta Instituição?
Alberto Vieira: A possibilidade de um novo espaço para funcionar, com multiplas funcionalidades, implica, não só uma melhoria das condições de trabalho e de serviço a prestar à comunidade, como também, a necessidade de repensar a forma de funcionamento. Daqui resultou uma reflexão sobre a forma de alargar a missão do CEHA a novos públicos, criando novas oportunidades a partir dos recursos que passamos a dispor. Embora o auditório seja a parte mais visivel desta nova oferta, temos de ter em conta a criação de espaços de apoio à investigação, como a Biblioteca e gabinetes de trabalho que são uma mais valia para a politica do CEHA nos proximos anos. A partir estão criadas as condições para uma maior visibilidade local e mesmo internacional, bem como a possibilidade de se abalançar a novos projectos de investigação com a matriz mais universal e transversal.
PE: O CEHA tem colaborado frequentemente no projecto da Colecção Madeira Música, o qual visa recuperar obras musicais histórias da Madeira. Qual a importância deste tipo de projectos e de que modo a musicologia pode contribuir, na sua opinião, para um melhor conhecimento da história insular?
AV: A nossa participação resulta do interesse e importãncia do projecto em questão, como também deste nosso empenho de abrir o debate a outras áreas do conhecimento. A Música é um deles e não pode ser ignorado. Ela é um elemento importante do quotidiano das sociedades e também um aferidor notável de uma sociedade. Deste modo tal como a História é fundamental para podermos o processo evolutivo da música, também a Musica se torna importante no enquadramento e conhecimento das sociedades.
PE: Vivemos numa época de fortes mudanças sociais, que inevitavelmente influenciam a área da educação e das artes. No estado actual do ensino, que desafios se colocam aos intervenientes da educação artística nas próximas décadas?
AV: Os desafios são muitos e passam, penso eu, pela forma como cada um dos intervenientes for capaz de usar os meios tecnológicos que a sociedade actual propicia. Os suportes digitais a Internet não substitui a sonoridade presencial do tocar de um isntrumento ou de uma qualquer interpretação ao vivo, mas tem um poder muito importante de difusão, ao qual não podemos ficar alheios.
Comentários