Apesar de haver espectáculos operáticos em vários espaços culturais de Lisboa, tais como o Coliseu ou o Teatro Aberto, o único teatro que apresenta uma temporada lírica consistente e de nível europeu na capital portuguesa é o Teatro Nacional de São Carlos. Assim, iremos centrar-nos na temporada deste histórico teatro lisboeta, fundado ainda no século XVIII.
A temporada 2008-09 do São Carlos é a segunda programada pelo actual director artístico, o alemão Christoph Dammann. No geral, a nova temporada manteve as linhas-chave da anterior, não trazendo grandes mudanças ao panorama operático. Assim, a principal novidade da temporada lírica de 2007-08, a “Matinées famílias”, manteve-se na actual temporada em três óperas, numa clara tentativa de ganhar novos públicos e desmistificar o carácter ainda elitista da ópera na cidade de Lisboa, através de uma campanha de preços acessíveis, num horário bom para a família.
A aposta de levar a ópera ao público escolar, também se manteve na actual temporada, embora sem qualquer novidade relevante, o que não deixa de ser algo desalentador e sinal de pouca reflexão e criatividade neste domínio. Tal como em 2007-08, vai voltar a montar-se o espectáculo “A (pequena) Flauta Mágica”, espectáculo cantado em português e que conta com a participação de alguns dos melhores cantores portugueses da actualidade, tais como Mário João Alves, Sara Braga Simões e Jorge Martins, e que apesar de ter uma nova encenação, está muito longe das expectativas do público mais exigente.
Quanto à temporada lírica, concretamente, este ano conta com cinco das óperas mais marcantes da história da ópera. A 30 de Setembro, a temporada inicia com “Siegfried”, a terceira parte do ciclo “O Anel do Nibelungo” de Wagner, dando assim continuidade ao projecto do encenador Graham Vick de implementar o ciclo no Teatro São Carlos e que tem constituído grande sucesso em temporadas anteriores. Fazem ainda parte da temporada as óperas “Faust” de Gounod (8 de Janeiro), “Fidelio” de Beethoven em versão de concerto (20 de Dezembro), “La Bohème” de Puccini (6 de Fevereiro), “Salomé” (26 de Março) e “Don Giovanni” (30 de Maio).
Um dos momentos que cria maiores expectativas da temporada é a estreia mundial da ópera “Intermezzo” do compositor português Nuno Côrte- Real, marcada para o dia 17 de Abril.
Entre os cantores, destaca-se o regresso da soprano portuguesa Elisabete Matos ao São Carlos para interpretar o dificílimo papel Salomé, na ópera homónima de Richard Strauss, onde será acompanhada pelo tenor Carlos Guilherme.
A temporada 2008-09 do São Carlos é a segunda programada pelo actual director artístico, o alemão Christoph Dammann. No geral, a nova temporada manteve as linhas-chave da anterior, não trazendo grandes mudanças ao panorama operático. Assim, a principal novidade da temporada lírica de 2007-08, a “Matinées famílias”, manteve-se na actual temporada em três óperas, numa clara tentativa de ganhar novos públicos e desmistificar o carácter ainda elitista da ópera na cidade de Lisboa, através de uma campanha de preços acessíveis, num horário bom para a família.
A aposta de levar a ópera ao público escolar, também se manteve na actual temporada, embora sem qualquer novidade relevante, o que não deixa de ser algo desalentador e sinal de pouca reflexão e criatividade neste domínio. Tal como em 2007-08, vai voltar a montar-se o espectáculo “A (pequena) Flauta Mágica”, espectáculo cantado em português e que conta com a participação de alguns dos melhores cantores portugueses da actualidade, tais como Mário João Alves, Sara Braga Simões e Jorge Martins, e que apesar de ter uma nova encenação, está muito longe das expectativas do público mais exigente.
Quanto à temporada lírica, concretamente, este ano conta com cinco das óperas mais marcantes da história da ópera. A 30 de Setembro, a temporada inicia com “Siegfried”, a terceira parte do ciclo “O Anel do Nibelungo” de Wagner, dando assim continuidade ao projecto do encenador Graham Vick de implementar o ciclo no Teatro São Carlos e que tem constituído grande sucesso em temporadas anteriores. Fazem ainda parte da temporada as óperas “Faust” de Gounod (8 de Janeiro), “Fidelio” de Beethoven em versão de concerto (20 de Dezembro), “La Bohème” de Puccini (6 de Fevereiro), “Salomé” (26 de Março) e “Don Giovanni” (30 de Maio).
Um dos momentos que cria maiores expectativas da temporada é a estreia mundial da ópera “Intermezzo” do compositor português Nuno Côrte- Real, marcada para o dia 17 de Abril.
Entre os cantores, destaca-se o regresso da soprano portuguesa Elisabete Matos ao São Carlos para interpretar o dificílimo papel Salomé, na ópera homónima de Richard Strauss, onde será acompanhada pelo tenor Carlos Guilherme.
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