Apesar do excelente nível de alguns executantes de bandolim, este instrumento nem sempre é visto como um instrumento de nível superior, sendo muitas vezes diminuído com a classificação de “instrumento popular”.

O grupo Quintetto a Plettro “Giuseppe Anedda”, onde participa o bandolinista madeirense Norberto Gonçalves da Cruz, contraria por completo esta imagem “popular” do bandolim. Por um lado, todos os cinco instrumentistas são extremamente virtuosos, ilustrando bem os dois principais bandolinistas o enorme potencial deste instrumento; por outro lado, o repertório escolhido, além do seu carácter virtuoso, insere-se nos géneros típicos dos grupos clássicos e eruditos, afastando-se bastante do repertório popular. Inclusivamente, o grupo toca repertório de autores maioritariamente contemporâneos, demonstrando assim que o bandolim também se adapta bem a compositores mais actuais e a técnicas mais modernas. Um bom exemplo disso mesmo, é logo a primeira música “Mediterranea”, de Luciano Bellini, recheada de escalas modais de sonoridade moderna, aliadas a harmonizações por vezes de teor arcaico, com um ritmo enérgico e agressivo.
Pela negativa, salienta-se apenas a qualidade da gravação, bastante caseira, merecendo o grupo melhores condições para um próximo disco. Tendo em consideração a elevada qualidade do Quintetto, o grupo merecia um convite para tocar no Festival de Música da Madeira.

O grupo Quintetto a Plettro “Giuseppe Anedda”, onde participa o bandolinista madeirense Norberto Gonçalves da Cruz, contraria por completo esta imagem “popular” do bandolim. Por um lado, todos os cinco instrumentistas são extremamente virtuosos, ilustrando bem os dois principais bandolinistas o enorme potencial deste instrumento; por outro lado, o repertório escolhido, além do seu carácter virtuoso, insere-se nos géneros típicos dos grupos clássicos e eruditos, afastando-se bastante do repertório popular. Inclusivamente, o grupo toca repertório de autores maioritariamente contemporâneos, demonstrando assim que o bandolim também se adapta bem a compositores mais actuais e a técnicas mais modernas. Um bom exemplo disso mesmo, é logo a primeira música “Mediterranea”, de Luciano Bellini, recheada de escalas modais de sonoridade moderna, aliadas a harmonizações por vezes de teor arcaico, com um ritmo enérgico e agressivo.
Pela negativa, salienta-se apenas a qualidade da gravação, bastante caseira, merecendo o grupo melhores condições para um próximo disco. Tendo em consideração a elevada qualidade do Quintetto, o grupo merecia um convite para tocar no Festival de Música da Madeira.
Comentários
enfim .. desculpa a invasão mas não resisti :P