Actualmente, o “Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Engenheiro Luiz Peter Clode” (CEPAM), é uma instituição imprescindível no ensino vocacional das artes na RAM. Em cada ano lectivo, centenas de alunos frequentam variados cursos nos domínios curriculares da música, teatro e dança, realizando esta instituição um importante plano de actividades, que leva as artes a diferentes espaços de actuação da Madeira.
Apesar da inegável importância alcançada hoje em dia pelo ensino das artes na RAM, nem sempre este domínio foi valorizado no âmbito educacional. Foi necessário o esforço de várias individualidades ao longo de várias décadas para chegarmos ao actual bom nível de ensino. Mas quem foram as primeiras pessoas a lutar por este projecto de ensino das artes na RAM? Quando e como começou o ensino vocacional da música e das artes em ambiente institucional entre nós?
Uma importante pista para estas questões encontra-se no actual nome da própria instituição: “Engenheiro Luiz Peter Clode”. Todos estamos familiarizados com este nome, mas quem foi Luiz Peter Clode e qual foi o seu contributo para o actual conservatório? Em suma, por que motivos se atribuiu o seu nome a esta importante instituição?
Luiz Peter Clode nasceu no Funchal a 1 de Abril de 1904. Após concluir com distinção o Liceu do Funchal, seguiu para Coimbra em 1921, onde frequentou a Licenciatura em Matemática. Posteriormente, mudou-se para a Universidade do Porto, onde se formou em Engenharia Mecânica e Electrotécnica em 1930.
Em paralelo com este estudos, Luiz Peter Clode cultivou sempre o gosto pela arte da música. Ainda no Funchal, estudou piano com as professoras Cora Alice Cunha e Olga da Cunha e Freitas, tendo continuado ligado à música nos tempos da Universidade, através da composição de várias obras musicais e da participação no Orfeão Académico e na Tuna Académica da Universidade de Coimbra.
Em 1931, regressou definitivamente à Madeira tendo sido consultor da firma Corys Madeira Company e mais tarde Engenheiro-director dos Serviços Industriais, Eléctricos e de Viação da antiga Junta Geral (entre outras funções), até se reformar em 1974.
Além da sua actividade na área da engenharia, Luiz Peter Clode nunca abandonou a sua paixão pela música. Segundo a sua filha Inês Clode Freitas, «ao longo de toda a sua vida [...], a Música foi, talvez, a menina dos seus olhos. E todos os dias tocava piano – improvisava e confidenciava ao seu Blütner – as alegrias e amarguras, decepções ou esperanças de toda uma vida dedicada à família, ao trabalho profissional e à cultura». Deste modo, não é de estranhar que no início da década de 40, Luiz Peter Clode tenha procurado organizar, em colaboração com o seu irmão William Clode, uma Sociedade de Concertos, no seio da qual surgiu a Academia de Música da Madeira, escola de artes que é a antepassada do actual conservatório
Apesar da inegável importância alcançada hoje em dia pelo ensino das artes na RAM, nem sempre este domínio foi valorizado no âmbito educacional. Foi necessário o esforço de várias individualidades ao longo de várias décadas para chegarmos ao actual bom nível de ensino. Mas quem foram as primeiras pessoas a lutar por este projecto de ensino das artes na RAM? Quando e como começou o ensino vocacional da música e das artes em ambiente institucional entre nós?
Uma importante pista para estas questões encontra-se no actual nome da própria instituição: “Engenheiro Luiz Peter Clode”. Todos estamos familiarizados com este nome, mas quem foi Luiz Peter Clode e qual foi o seu contributo para o actual conservatório? Em suma, por que motivos se atribuiu o seu nome a esta importante instituição?
Luiz Peter Clode nasceu no Funchal a 1 de Abril de 1904. Após concluir com distinção o Liceu do Funchal, seguiu para Coimbra em 1921, onde frequentou a Licenciatura em Matemática. Posteriormente, mudou-se para a Universidade do Porto, onde se formou em Engenharia Mecânica e Electrotécnica em 1930.
Em paralelo com este estudos, Luiz Peter Clode cultivou sempre o gosto pela arte da música. Ainda no Funchal, estudou piano com as professoras Cora Alice Cunha e Olga da Cunha e Freitas, tendo continuado ligado à música nos tempos da Universidade, através da composição de várias obras musicais e da participação no Orfeão Académico e na Tuna Académica da Universidade de Coimbra.
Em 1931, regressou definitivamente à Madeira tendo sido consultor da firma Corys Madeira Company e mais tarde Engenheiro-director dos Serviços Industriais, Eléctricos e de Viação da antiga Junta Geral (entre outras funções), até se reformar em 1974.

Comentários
Respeitosamente,
Outsider
No entanto, tendo em consideração o nível médio de ensino nos Conservatórios e Escolas de Música de Portugal, o CEPAM tem boas condições de trabalho e um corpo docente de bom nível - apesar de acreditar em si, quando diz haver alguns professores de menor qualidade.
No geral, pesando os prós e os contras, creio que a Madeira bem se pode orgulhar do seu Conservatório.